Bodchitta
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Bodhicitta
Bodhicitta, termo usado no budismo, é o coração desperto para o amor incondicional ao próximo, seja ele quem for, esteja próximo ou distante fisicamente.
Bodhicitta era o coração de Francisco de Assis, de Madre Teresa de Calcutá e de Irmã Dulce. É o coração de tantos, anônimos na multidão, que servem aos seres sem alarde.
Que a leitura desse poema singelo seja doce, que toque o ouro dos nossos corações e expanda, mais e mais, o amor e a compaixão em todas as direções.
Que não esqueçamos todos aqueles atingidos por tragédias como grandes incêndios, inundações, bombas, explosões, tsunamis, terremotos, ciclones e furacões; os obrigados a fazerem grandes migrações e as vítimas de desastres ambientais provocados pela ganância do ser humano ainda não desperto.
Não esqueçamos o frio, o medo, a dor, a sede e a fome de nossos irmãos. Não esqueçamos aqueles que vivem tragédias pessoais silenciosas, a angústia dos que estão atravessando sofrimentos psíquicos; os desamparados invisíveis que povoam nosso planeta de toda sorte.
Podemos, sim, fazer algo – seja um gesto, um sorriso, seja dar um pedaço de pão.
Ou uma silenciosa oração.
24 páginas - 14cm x 21cm
Bodhicitta é um livro precioso. Nele, a autora Cris Aragão reúne em um único poema a essência de experiências que transformaram sua vida: uma viagem à Índia, em 1998 e o terremoto no Nepal em 2015, onde descobriu, entre templos, cores e silêncios, o sentido mais profundo da compaixão e da presença.
Desse encontro nasceu um movimento interior que transbordou em gestos: ao retornar, Cris levou para a própria rua a semente daquilo que vivenciou, criando atividades para crianças, cultivando o convívio, a imaginação e o afeto. E, pouco a pouco, nasceu também uma nova escritora — aquela que agora se dedica aos livros infantis como quem oferece abrigo, palavra e cor.
Bodhicitta — termo que, na tradição budista, significa “mente desperta” ou “coração iluminado” — é mais do que um poema: é um convite à delicadeza. Cada página, ilustrada com pinturas de santos dos mestres e artistas de todos os tempos, compõe um mosaico luminoso que celebra a beleza do espírito humano e sua capacidade de amar.
Impresso em papel couchê, todo colorido, o livro é também um objeto de arte — uma prece visual que convida o leitor a contemplar, sentir e, talvez, lembrar que a verdadeira viagem acontece dentro de nós.
