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Poesia reunida

Bernardo Souto

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Bernardo Souto

Natural do Recife (PE) e nascido em 1982, Bernardo Valois Souto é bacharel em Letras/ Crítica Literária pela Universidade Federal de Pernambuco, e mestre em Literatura e cultura: Estudos Comparados pela Universidade Federal da Paraíba, onde defendeu dissertação sobre a obra do poeta e ensaísta Manuel Bandeira.

Publicou poemas e ensaios em revistas literárias como: Zunái, Germina, Eutomia (UFPE), Tom, Cronópios, Vila Nova, Síntese, Unamuno, dentre outras. Ao longo dos últimos dez

anos, escreveu vários prefácios.

Seus principais livros de poesia são os seguintes: “O corvo e o colibri” (Editora Mondrongo, 2015) e “A Aridez das Horas” (Editora ViV, 2020) e “O Rosto do Invisível” (Editora Mondrongo, 2024). Graças à publicação de “A Aridez das Horas”, recebeu o Prêmio de Poesia da Academia Pernambucana de Letras, em 2020.

Em 2013, organizou e prefaciou o livro “O canto da esfinge” – seleta de poemas de Ângelo Monteiro. Lecionou Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Teoria da Literatura na Faculdade de Formação de Professores de Araripina, em Pernambuco, por vários anos. Atualmente, está redigindo um livro de História da Literatura Luso-Brasileira para uma editora de Minas Gerais.

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Paginação da obra (clique aqui) 

Poesia reunida | Bernardo Souto.

Recife: Astra Editora, 2024.

202 págs. 140 x 210 mm

ISBN: 978-65-986290-0-7


Bernardo Souto busca a palavra não apenas enquanto meio de comunicação, mas também como via de acesso capaz de nos irmanar com as demais coisas do mundo. Por isso o poeta nos diz: “Só agora compreendo/o estranho idioma dos pássaros”. Pois é justamente esse idioma, que une o voo ao canto, que nos vai permitir a passagem para além dos limites em que nos estreitamos.

(Ângelo Monteiro)

Bernardo já confessou que escreve um único livro. Em geral, os poemas são curtos em número de versos, muitas vezes quase reduzidos ao silêncio branco da página. Sua grandeza vem de outra ordem. É o mínimo que não reduz, mas paradoxalmente amplia as perguntas que fazemos ao mundo e a nós mesmos.

(João Filho)

Na poesia de Bernardo, a profunda reminiscência resgata todos os tempos para compor esse longo enredo de vozes que acreditam poder falar como os pássaros ou desvelar o idioma secreto do silêncio.

(Fábio Andrade)

Bernardo Souto é um dos nomes mais interessantes da poesia brasileira atual. Sua poética não é fácil de ser classificada, pois está situada entre uma zona de confronto entre mundos diversos — o ocidental e o oriental, o revolucionário e o tradicional, o carnal e o espiritual — sem que o poeta se renda a nenhum deles.

(Rafael Guedes)

Poderíamos dizer de Bernardo Souto o que Otto Maria Carpeaux disse de Murilo Mendes: “É um conciliador de contrários”. Em Bernardo vemos, a um só tempo, a aridez do sertão e a serenidade do Oriente — através de sua assimilação da poesia japonesa, que exalta o natural —; vemos o otimismo sobrenatural da cruz e a amargura legada pela escuridão indecifrável.

(Pedro Fernandes de Almeida)

A poesia de Bernardo Souto é uma arte plástica muito refinada.

(Jessé de Almeida Primo)

Escrever haicais é a arte de misticamente esvaziar-se, para enfim tocar no branco da página com a quietude de um sobro. O haijin Bernardo Souto passa a ser criador no ínfimo instante da escrita. Antes disso, ele é o-que-não-escreve, sendo o-que-é-escrito pelo silêncio.

(Leo Zadi)